“No somos estadísticas “- la prueba rapida del VIH y la consejería de los representantes de las personas LGBT

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15332/s1794-9998.2019.0001.11

Palabras clave:

VIH, asesoramiento, sexualidad, políticas públicas, organizaciones no gubernamentales

Resumen

El objetivo del estudio fue analizar cómo representantes de Organizaciones No Gubernamentales (ONG) de colectivos LGBT perciben las estrategias de inclusión de la prueba rápida para VIH/aids, sífilis y hepatitis virales en la escena LGBT de Porto Alegre. Fue un estudio cualitativo en el cual se entrevistaron 4 representantes de ONG de colectivos LGBT de la ciudad y analizadas mediante análisis crítico del discurso. Los resultados indican una preocupación de los entrevistados con lasestrategias de cuidado que se construyen con la prueba y que tanto se relacionan con perespectivas de derechos humanos. Así, se construye una tensión que tienen como telón de fondo relaciones entre Estado, movimientos LGBT y VIH. Ignorar cuestiones políticas que permean estas relaciones despolitiza una historia en la que los mayores avances en términos de prevención y enfrentamiento de VIH pasaron por una respuesta conjunta entre diferentes actores sociales. Construir nuevos espacios de discusión puede propiciar que nuevas estrategias colectivas sean pensadas en el enfrentamiento de la epidemia, del prejuicio y del estigma.

Biografía del autor/a

, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Professora do Pós-Graduação e da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Psicologia pela Universitat Autònoma de Barcelona (UAB), España.

, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Estudante de Mestrado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Estudante de mestrado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

, Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Psicóloga na Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul.

, Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul

Meste em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Psicóloga na Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul.

, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor do Pós-Graduação e da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutor em Psicologia pela Universitat Autònoma de Barcelona (UAB), España.

Citas

Albuquerque, G. A., Garcia, C. L., Alves, M. J. H., Queiroz, C. M. H. T., & Adami, F. (2013). Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil. Saúde em Debate, 37(98), 516-524. Doi: https://doi.org/10.1590/S0103-11042013000300015

Almeida Filho, N., Castiel, L. D., & Ayres, J. R. (2009). Riesgo: concepto básico de la epidemiologia. Salud Colectiva, Lanús, 5(3), 323-344. Doi: https://doi.org/10.18294/sc.2009.238

Ayres, J. R., Paiva, V. & Buchalla C. M. (2013). Direitos humanos e vulnerabilidade na prevenção e promoção da saúde: Uma introdução. In: Paiva, V.; Ayres, J. R. & Buchalla C. M. (Orgs). Vulnerabilidade e direitos humanos: Prevenção e promoção da saúde – Da Doença à Cidadania. (pp. 9-22). Curitiba: Juruá Editora.

Barreto, I., Sandoval, M., & Cortés, O. (2010). Consumption practices and lifestyle of LGBT group of Bogotá. Diversitas, 6(1), 165-184. Doi: https://doi.org/10.15332/s1794-9998.2010.0001.13

Bock, A. M. (2009). Psicologia Social e as políticas públicas. In: Dirce, T. T., Guareschi, N. M. F., Silvana, T. B. (Orgs.). Tecendo relações e intervenções em psicologia social (pp. 174-182). Porto Alegre: ABRAPSO SUL.

Brigadão, J., Nascimento, V. L. V., Spink, P. K. (2011). As interfaces entre psicologia e políticas públicas e a configuração de novos espaços de atuação. Revista de Estudos Universitários, Sorocaba, 37(1), 199-215.

Butler J (2006). Vida precaria: el poder del duelo y la violência. Buenos Aires: Paidós.

Carvalho, F. T., Both, N. S., Alnoch, E. M., Conz, J., & Rocha, K. B. (2016). Counselling in STD/HIV/AIDS in the context of rapid test: Perception of users and health professionals at a counselling and testing centre in Porto Alegre. Journal of Health Psychology, 21, 379-389. Doi: https://doi.org/10.1177/1359105316628741

Diaz-Bermúdez, X. P. (2007). Uma questão de tempo: A implantação da estratégia de teste rápido para diagnóstico da infecção de HIV no Brasil. In: Dhalia, C. B B. C., Diaz-Bermúdez, X. P. (Orgs.). Teste rápido – Por que não? (pp. 7-26). Brasília: Ministério da Saúde.

Elias, N. (1994). A sociedade dos Indivíduos. Zahar Editora: Rio de Janeiro.

Facchini, R. (2005). Sopa de Letrinhas? Movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90. Rio de Janeiro: garamond.

Ferraz, D. & Kraixzyk, J. (2010). Gênero e Políticas Públicas de Saúde: Construindo respostas para o enfrentamento das desigualdades no SUS. Revista de Psicologia da UNESP, 10(1), 70-82.

Fonseca, P. D. L.& Iriart, J. A. B. (2012). Aconselhamento em DST/AIDS às gestantes que realizaram o teste anti-HIV na admissão para o parto: os sentidos de uma prática. Interface comun. Saúde educ, 16(41), 395-407. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-32832012000200009

Foucault, M. (1976). História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal.

Hernández, F. G. (2013). Fronteras morales y políticas sexuales: apuntes sobre ‘la política LGBT’ y el deseo del Estado. Sexualidad, Salud y Sociedad, 13(1), 43-68. Doi: https://doi.org/10.1590/S1984-64872013000100003

Louro, G. L. (1999). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica.

Merhy, E. E. (2007). Saúde: A cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Editora Hucitec.

Monteiro, S. S., Villela W. V., & Soares P. S. (2013). The interaction between axes of inequality in studies on discrimination, stigma and HIV/AIDS: Contributions to the recent international literature. Global Public Health, 8(5), 519-533. Doi: https://doi.org/10.1080/17441692.2013.779738

Moyer, M., Silvestre, A. J., Lombardi, E. L., & Taylor, C. A. (2007). High-risk behaviors among youth and their reasons for not getting tested HIV. Journal of HIV/AIDS Prevention in Children and Youth, 8(1), 59-73. Doi: https://doi.org/10.1300/J499v08n01_04

Oliveira, J. M. (2013). Cidadania Sexual sob suspeita: uma meditação sobre as fundações homonormativas e neo-liberais de uma cidadania de “consolação”. Psicologia e Sociedade, 25(1), 68-78. Doi: https://doi.org/10.1590/S0102-71822013000100009

Parker, R. (2012). Estigma, preconceito e discriminação na saúde pública global. Cadernos de Saúde Pública, 28(1), 164-169. Doi: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000100017

Perucchi, J., Rodrigues, F. D., Jardim, L. N., & Calais, L. B. (2011). Psicologia e políticas públicas em HIV/AIDS: algumas reflexões. Psicologia & Sociedade, 23(72), 72-80. Doi: https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000400010

Rocha, K. B., Santos, R. R. G., Conz, J., & Silveira, A. C. T. (2016). Transversalizando a rede: o matriciamento na descentralização do aconselhamento e teste rápido para HIV, sífilis e hepatites. Saúde em Debate, 40(109), 22-33. Doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104201610902

Seffner, F. & Parker, R. (2016). Desperdício da experiência e precarização da vida: momento político contemporâneo da resposta brasileira à aids. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 20(57), 293-304. Doi: https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0459

UNAIDS (2014). 90-90-90 An ambitious treatment target to help end the AIDS epidemic. Geneva: UNAIDS. Recuperado de: http://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/90-90-90_en_0.pdf

van Dijk, T. A. V. (2008). Discurso e Poder. São Paulo: Contexto.

World Health Organization -WHO- (2014). Consolidated guidelines on HIV prevention, diagnosis, treatment and care for key populations. Geneva: World Health Organization.

Worthen, M. G. (2016). Hetero-cis-normativity and gendering of transphobia. International Journal of Transgenderism, 17(1), 31-57. Doi: https://doi.org/10.1080/15532739.2016.1149538

Publicado

2019-01-01

Cómo citar

Kátia, Gustavo, João Pedro, Jean Ícaro, Fernanda, Nalu, & Adolfo. (2019). “No somos estadísticas “- la prueba rapida del VIH y la consejería de los representantes de las personas LGBT. Diversitas, 15(1), 143–155. https://doi.org/10.15332/s1794-9998.2019.0001.11

Número

Sección

Artículos