Publicado
2022-01-21

Filosofía africano-brasileña: ancestralidad, encantamiento y educación afro-referenciada

African-Brazilian philosophy: ancestrality, enchantment and Afro-referenced education

Filosofia africano-brasileira: ancestralidade, encantamento e educação afrorreferenciada

DOI: https://doi.org/10.15332/25005375.7512

Resumen (es)

La ancestralidad es una lectura epistemológica y política de la tradición negra africana recreada en Brasil. Una categoría analítica con densidad política y epistemológica que tiene lugar en el tiempo y el espacio, y da lugar al encantamiento. Se trata de una experiencia que transforma, desde sí misma, en una relación con lo colectivo, relación de praxis, pensar-hacer, sin separar la estética de la ética y la política de la cultura. Estos son conceptos que nos apoyan para que podamos dialogar con las filosofías africanas, produciendo una filosofía afrobrasileña. Pensa-crear-filosofar-educar en diálogo con todos los saberes, reflejando desde nuestros escritos, nuestra pertenencia, articulando nuestro ser-en-el-mundo subjetivo y colectivo. Es una relación compleja y creativa con nuestro ser-en-el-mundo. Implicación con la educación para la liberación.

Palabras clave (es): filosofía afrobrasileña, ancestralidad, encantamiento

Resumen (en)

Ancestrality is an epistemological and political reading of the black African tradition recreated in Brazil. An analytical category with political and epistemological density that takes place in time and space, and gives rise to enchantment. It is an experience that transforms, from itself, into a relationship with the collective, a relationship of praxis, thinking-doing, without separating aesthetics from ethics and politics from culture. These are concepts that support us so that we can dialogue with African philosophies, producing an Afro-Brazilian philosophy. Thinking-creating-philosophizing-educating in dialogue with all knowledge, reflecting from our writings, our belonging, articulating our subjective and collective being-in-the-world. It is a complex and creative relationship with our being-in-the-world. Involvement with education for liberation.

Palabras clave (en): Afro-Brazilian philosophy, ancestrality, enchantment

Resumen (pt)

Ancestralidade é leitura epistemológica e política da tradição negro-africana recriada no Brasil. Uma categoria analítica com densidade política e epistemológica que se faz no tempo e no espaço e dá origem ao encantamento. Este é uma experiência que transforma, a partir de si mesmo, numa relação com o coletivo, relação de práxis, pensar-fazer, não separando estética de ética e política de cultura. São conceitos que dão sustentação para que possamos dialogar com as filosofias africanas, produzindo uma filosofia africano-brasileira. Pensar-criar-filosofar-educar em diálogo com todos os saberes, refletindo com base em nossas escrevivências, nosso pertencimento, articulando nosso estar-no-mundo subjetivo e coletivo. É relação complexa e criativa com nosso estar-no-mundo. Implicação com educação para a libertação.

Palabras clave (pt): filosofia africano-brasileira, ancestralidade, encantamento

Referencias

Alves, M. K. F. (2015). Resistência negra no círculo de cultura sociopoético: pretagogia e produção didática para a implementação da lei 10.639/03 no projovem urbano. (dissertação de mestrado em Educação). Universidade Federal do Ceará. https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/16658/1/2015_dis_mkfalves.pdf

Castiano, J. P. (2010). Referenciais da filosofia africana: em busca da intersubjectivação. Moçambique. Sociedade Editorial Ndjira, Lta.

Chiziane, P. (2013) As andorinhas. Nandyala.

Chiziane, P. (2018) O canto dos escravizados. Nandyala.

Evaristo, C. (2017). Destaque: Conceição Evaristo. Entrevista concedida a Ademir Pascale. Conexão Literatura, 24. http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2017/06/conceicao-evaristo-destaque-da-nova.html

Hooks, B. (2003). De coração para coração: ensinando com amor. Heart to heart: Teaching with love. Em: B. Hooks (org.), Teaching community: A pedagogy of hope (V. da Silva, trad.; pp. 127-137). Routledge. https://oquartodehooks.wordpress.com/2019/02/10/de-coracao-para-coracao-ensinando-com-amor/amp/?__twitter_impression=true

Hooks, B. (2019). Olhares negros: raça e representação. (S. Borges, trad.). Elefante.

Machado, A. F. (2019a). Saberes ancestrais femininos na filosofia africana: poéticas de encantamento para metodologias e currículos afrorreferenciados. (tese de doutorado). Universidade Federal do Ceará. Vide em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/51976

Machado, A. F. (2019b). Filosofia africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades. Imprece.

Machado, A. F. (2020). Filosofia africana desde saberes ancestrais femininos: bordando perspectivas de descolonização do ser-tão que há em nós. Revista da ABPN, 12(31), 27-47. Vide em: https://www.abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/835/755

Machado, A. F. (2021). Por uma filosofia do ser-tão. Cult – Revista Brasileira de Cultura, 271, 24. 19-20.

Machado, A. F. (2014). Ancestralidade e encantamento: filosofia africana mediando a história e cultura africana e afro-brasileira. (dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia. Vide em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/16155

Machado, A. F. e Matos, P. P. de. (2016). Ancestralidade africana — um modo de ser, estar e cuidar: uma aprendiz e uma iniciada. Em R. A. T. da Silveira e M. C. Lopes (orgs.), A religiosidade brasileira e a filosofia (pp. 214-230). Editora Fi.

Meijer, R. de A. e. (2012). Valorização da cosmovisão africana na escola: narrativa de uma pesquisa-formação com professoras piauienses (tese de doutorado). Universidade Federal do Ceará. Vide em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/7620

Oliveira, E. D. de. (2007a). Ancestralidade na encruzilhada. Editora Gráfica Popular.

Oliveira, E. D de. (2007b). Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. Editora Gráfica Popular.

Pinto, M. V. (2017). TPSM_Conexão Professora Valdina Pinto “MAKOTA”: ancestralidade. https://www.youtube.com/watch?v=N9l4diwjRbU

Santos, M. S. de A. (2010). Meu tempo é agora. Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.

Dimensions

PlumX

Visitas

746

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Cómo citar

Adilbênia, & Eduardo David. (2022). Filosofía africano-brasileña: ancestralidad, encantamiento y educación afro-referenciada. Cuadernos De Filosofía Latinoamericana, 43(126). https://doi.org/10.15332/25005375.7512