Las perspectivas eclesiológicas del papa Francisco según la Fratelli tutti

Resumen (es)

Desde su elección en 2013, el Papa Francisco ha sorprendido al mundo por su espontaneidad, sus palabras y sus gestos. Ha renunciado a vestir de forma ostentosa, se interesa por los pobres, marginados, excluidos, y desea renovar la Institución eclesial. Sus primeros discursos se centraron en el concepto de la misericordia hasta el punto que convocó un jubileo extraordinario recordando que el ser misericordioso es la vocación principal de todo discípulo misionero de Jesús. El Papa Bergoglio tiene claro que la Iglesia debe estar abierta a la renovación, al cambio  y como fruto de ese deseo eclesial es la Carta Encíclica Fratelli Tutti, publicada el 3 de octubre de 2020. En dicho documento no encontramos temas de índole teológico, dogmático, canónico, sacramental. El Papa no dice nada sobre la sinodalidad, ni denuncia pecados de moral sexual, ni se detiene en detalles de cómo recibir la comunión eucarística.  Ese no ha sido su  estilo. Lo que el Sumo Pontífice desea y espera de la Iglesia católica es que salga de su encierro y falsas seguridades, que no  pase de lado, no ignore, ni se desentienda de los demás. Más bien, que esté al servicio de la fraternidad y  amistad social.

Palabras clave (es): Comunión, participación, amistad, fraternidad, solidaridad, evangelización, pobres, excluidos

Resumen (en)

Since his election in 2013, Papa Francisco has surprised the world with his spontaneity, words and gestures. He has renounced ostentatious dress, is interested in the poor, the marginalized, the excluded, and wishes to renew the Ecclesial Institution. His first speeches focused on the concept of mercy to the point that he called for an extraordinary Jubilee, recalling that being merciful is the principal vocation of every missionary disciple of Jesus. Papa Bergoglio is clear that the Church must be open to renewal, to change and as a result of this ecclesial desire is the Encyclical Letter Fratelli Tutti, published on 3 October 2020. In this document we do not find issues of a theological, dogmatic, canonical or sacramental nature. The Pope does not say anything about synodality, nor does he denounce sins of sexual morality, nor does he stop at details of how to receive Eucharistic communion. That wasn’t his style. What the Supreme Pontiff desires and expects of the Catholic Church is that it should come out of its confinement and false assurances, that it should not pass by, ignore, or disengage from others. Rather, may he be at the service of fraternity and social friendship.

Palabras clave (en): Communion, participation, friendship, fraternity, solidarity, evangelization, poor, excluded

Resumen (pt)

Desde sua eleição em 2013, o Papa Francisco surpreendeu o mundo por sua espontaneidade, suas palavras e seus gestos. Renunciou a vestir de forma ostentosa, interessa-se pelos pobres, marginalizados, excluídos, e deseja renovar a Instituição eclesial. Os seus primeiros discursos centraram-se no conceito da misericórdia a ponto de convocar um jubileu extraordinário, recordando que o ser misericordioso é a vocação principal de cada discípulo missionário de Jesus. O Papa Bergoglio tem claro que a Igreja deve estar aberta à renovação, à mudança e como fruto desse desejo eclesial é a Carta Encíclica Fratelli Tutti, publicada em 3 de outubro de 2020. Neste documento não encontramos temas de índole teológico, dogmático, canónico, sacramental. O Papa não diz nada sobre a sinodalidade, nem denuncia pecados de moral sexual, nem se detém em detalhes de como receber a comunhão eucarística. Não é o estilo dele. O que o Sumo Pontífice deseja e espera da Igreja Católica é que saia do seu confinamento e falsas seguranças, que não passe de lado, não ignore, nem se desvie dos outros. Pelo contrário, que esteja ao serviço da fraternidade e da amizade social.

Palabras clave (pt): Comunhão, participação, amizade, fraternidade, solidariedade, evangelização, pobres, excluídos