Artes performativas como presencia compartida: la potencia del afecto en la imprevisibilidad del encuentro de los cuerpos
Performing arts such as shared presence: a power of affect in the unpredictability of what it found among bodies
Artes performativas como presença compartilhada: a potência de afeto na imprevisibilidade do encontro entre corpos
Abstract (en)
This article addresses the artist's presence as a relationship, problematizing the idea of predictability of reception in the face-to-face artistic experience. Research on the body and its modes of perception are supported by the notion of embodiment (embodied mind), and porous body, in the face of studies from art, philosophy and neurosciences that allow a cartographic path on the subject. Notions of sharing and affection are presented with reference in the writings of Jacques Rancière and Benedictus de Spinoza respectively. The account of one of the experiences of the Brazilian collective 'Maps and Hypertext' exemplifies, in practice, via hypothetical-deductive methodology, the idea of unpredictability of the effects on the encounter between bodies, and the possibility of an artistic production whose power of affection emerges between the bodies present in the environment.Abstract (es)
Abstract (pt)
Este artigo aborda a presença do artista como relação, problematizando a ideia de previsibilidade da recepção na experiência artística presencial. Pesquisas sobre o corpo e seus modos de percepção se apoiam na noção de embodiment (mente incorporada), e de corpo poroso, diante de estudos advindos da arte, da filosofia e das neurociências que permitem um percurso cartográfico acerca do tema. Noções de partilha e afeto são apresentadas com referência em escritos de Jacques Rancière e Benedictus de Spinoza respectivamente. O relato de uma das experiências do coletivo brasileiro ‘Mapas e Hipertextos’ exemplifica, na prática, via metodologia hipotético-dedutiva, a ideia de imprevisibilidade dos efeitos no encontro entre os corpos, e a possibilidade de uma produção artística cuja potência de afeto emerge entre os corpos presentes que compõem no ambiente.
References
Barba, E. (1995). A arte secreta do ator: Dicionário de Antropologia Teatral (P. Furtado de Mendonça, Trad.). São Paulo: Hucitec Unicamp.
Bernard, M. (2001). La corporeité comme ‘anticorps’. Em De la création chorégraphique (pp. 17-25). Paris: Centre National de la danse.
Blakeslee, S. (2006). Os neurônios que podem ler mentes: Células cerebrais chamadas de espelho são capazes de analisar cenas e interpretar as intenções dos outros. Jornal da Ciência, 30. Recuperado de http://www.jornaldaciencia.org. br/Detalhe.jsp?id=34918
Bressan, Y. (2014). O Teatro e o Princípio de Adesão Emergentista, Revista Brasi - leira de Estudos da Presença, 4(2), 249-262. doi: https://doi.org/10.1590/2237- 266043411
Metz-Lutz, M-N., Bressan, Y., Heider, N. e Otzenberger, H. (2010). What physiological changes and cerebral traces tell us about adhesion to fiction during theater-watching? Front. Hum. Neurosci, 4, 59. doi: 10.3389/fnhum.2010.00059
Duenha, M. L. (2014) Presença e (em) relação: A potência de afeto no entre corpos. Programa de Pós-Graduação em Teatro – Universidade do Estado de Santa Catarina - Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Teatro) Recuperado de http://tede.udesc.br/handle/tede/1183
Fischer-Lichte, E. (2011). Estética de lo performativo (D. González Martín e David Martínez Peruch, Trads.). Madrid: Abada.
Jaeger, S. (2006). Embodiment and Presence. The Ontology of Presence Reconsidered. Em D. Krasner, e D. Saltz, Orgs.), Staging Philosophy. Intersections of Theater, Performance and Philosophy (pp. 122-141). Michigan: The University of Michigan Press.
Nunes, S. M. (2009). As metáforas do corpo em cena. Florianópolis: AnnaBlume/ udesc.
Spinoza, B. (2009 [1677]). Ética (Parte ii: Da natureza e da origem da alma, e Parte iii: Da origem e da natureza das afecções; T. Tadeu, Trad.). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Rancière, J. (2010). O espectador emancipado. Urdimento – Revista de Estudos em Artes
Cênicas, 1(15), 107-122. doi: https://doi.org/10.5965/1414573102152010107
Rancière, J. (2005). Rancière, Jacques. A partilha do sensível: Estética e política (M. Costa Netto, Trad.). São Paulo: 34.
Rolnik, S. (1996). Lygia Clark e o híbrido arte/clínica. Percurso – Revista de Psicanálise, viii(16), 43-48. Recuperado de http://caosmose.net/suelyrolnik/ pdf/Artecli.pdf
How to Cite
License
The Revista de Investigación Cuerpo, Cultura y Movimiento contents are under the Creative Commons license Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
ACCEPTANCE OF THE CONDITIONS BY THE AUTHORS
Sending the article implies acceptance of the conditions expressed in this document.