Una idea y una cámara: estudio de caso sobre el perspectivismo migrante en el documental brasileño contemporáneo
An idea and a camera: a case study on migrant perspectivism in contemporary Brazilian documentary filmmaking
Uma ideia e uma câmera: um estudo de caso sobre o perspectivismo migrante no documentário brasileiro contemporâneo
Abstract (en)
This article analyzes the ontological shifts generated by technological advancements brought by the digital in part of Brazilian documentary cinema. Our main objective is to examine how the continuous search to portray social reality remains present in contemporary production through changes in the camera's point of view. In doing so, we aim to highlight the aesthetic shifts facilitated by digital technology. To achieve this, we will draw on the concepts of image-time (Deleuze, 2013), seeking to relate the potentials of falseness to the digital. At the same time, we will refer to the concepts introduced by Ortega y Gasset (1980, 2003), according to which every truth is a truth in perspective. Together, these concepts help us reflect on the presence of the pre-field (Brasil, 2013) in a segment of contemporary Brazilian documentary. Our methodology is based on the analysis of various mise-en-scenes that we connect in a trajectory of images, using the methodology applied by Aby Warburg in his Mnemosyne Atlas (2012). To do this, we will analyze variations on the theme in the films A Arca dos Zoé (Vincent Carelli, 1993), O Espírito da TV (Vincent Carelli, 1990), Bicicletas de Nhanderu (Ortega; Ferreira, 2012), Estamira (Prado, 2006), Pacific (Pedroso, 2009), Domésticas (Mascaro, 2013), Desenredo (Diniz, 2015), and parts of the filmography of Ana Vaz.
Abstract (es)
Este artículo analiza los giros ontológicos generados por los avances tecnológicos del cine digital y sus aportes al cine documental brasileño. El principal objetivo es comprobar cómo una continua búsqueda por retratar la realidad social sigue presente en la producción contemporánea, basada en cambios en el punto de vista de la cámara. Con esto, se propone evidenciar los giros estéticos que facilita la tecnología digital. Para esto, se plantean los conceptos de imagen-tiempo (Deleuze, 2013), para relacionar las potencias de lo falso con lo digital. Asimismo, se contemplan los argumentos de Ortega y Gasset (1980, 2003), según los cuales toda verdad es una verdad en perspectiva. Estos permiten reflexionar sobre la presencia del antecampo (Brasil, 2013), en una parcela del documental brasileño contemporáneo. Se revisan distintas puestas en escena conectadas en un trayecto de imágenes, basado en la metodología que Aby Warburg aplica en su Atlas Mnemosyne (2012). Para esto, se analizan variaciones sobre el tema en las películas: A arca dos Zoé (Vincent Carelli, 1993), O espírito da TV (Vincent Carelli, 1990), Bicicletas de Nhanderu (Ortega; Ferreira, 2012), Estamira (Prado, 2006), Pacific (Pedroso, 2009), Domésticas (Mascaro, 2013), Desenredo (Diniz, 2015) y en parte de la filmografía de Ana Vaz.
Abstract (pt)
Este artigo analisa os giros ontológicos gerados pelos avanços tecnológicos que o digital trouxe para uma parte do cinema documental brasileiro. Nosso objetivo principal é verificar como a busca contínua por retratar a realidade social permanece presente na produção contemporânea por meio das mudanças no ponto de vista da câmera. Com isso, propomos evidenciar os giros estéticos facilitados pela tecnologia digital. Para isso, baseamo-nos nos conceitos de imagem-tempo (Deleuze, 2013), buscando relacionar as potências do falso com o digital. Ao mesmo tempo, tomaremos como referência os conceitos implantados por Ortega y Gasset (1980, 2003), segundo os quais toda verdade é uma verdade em perspectiva. Juntos, esses conceitos nos ajudam a refletir sobre a presença do antecampo (Brasil, 2013) em uma parcela do documentário brasileiro contemporâneo. Nossa metodologia parte da análise de diferentes mises-en-scène que conectamos em um percurso de imagens, baseado na metodologia que Aby Warburg aplica em seu Atlas Mnemosyne (2012). Para isso, analisaremos variações sobre o tema nos filmes: A Arca dos Zoé (Vincent Carelli, 1993), O Espírito da TV (Vincent Carelli, 1990), Bicicletas de Nhanderu (Ortega; Ferreira, 2012), Estamira (Prado, 2006), Pacific (Pedroso, 2009), Domésticas (Mascaro, 2013), Desenredo (Diniz, 2015) e parte da filmografia de Ana Vaz.
References
Bamba, M. (2008). Migrações, imigração e alteridade no cinema contemporâneo brasileiro. En S. M. Nitrini (Presidencia), Tessituras, interações, convergências. Conferência publicada en Actas XI Congresso Internacional da ABRALIC, São Paulo, Brasil. https://abralic.org.br/eventos/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/033/MAHOMED_BAMBA.pdf
Brasil, A. (2013). Formas do antecampo: performatividade no documentário brasileiro contemporâneo. Revista FAMECOS, 20(3), 578-602. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2013.3.14512
Camarero, G. (2022). La mirada que habla: cine e ideologías. Akal.
Cavalcanti, A. (1977). Filme e realidade. Embrafilme.
Celina, M. I. (2011). El juego se acabó: nuevos caminos en el documental brasileño contemporáneo. DOC On-line: Revista Digital de Cinema Documentário, (11), 231-246.
Deleuze, G. (2013). A imagem-tempo. Brasiliense.
Imbert, G. (2022). Cine, representación de violencia e imaginarios sociales. En G. Camarero Gómez (Ed.), La mirada que habla: cine e ideologías (pp. 89-97). Akal.
José, A. (2007). Cinema marginal, a estética do grotesco e a globalização da miséria. Alceu, 8(15), 155-163. https://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/Alceu_n15_Jose.pdf
Ortega y Gasset, J. (1980). El espectador, I. En Obras completas (Vol. II). Biblioteca Nueva.
Ortega y Gasset, J. (2003). El tema de nuestro tiempo. Alianza.
Paranaguá, P. A. (2009). El nuevo documental brasileño, una breve reseña. Caravelle, (92), 57-69. https://doi.org/10.4000/caravelle.9930
Ramos, F. (1987). Cinema marginal (1968/1973): a representação em seu limite. Brasiliense.
Richard, L. G. C. (2015). O documentário em tempos de crise: O cinema do real sob os riscos do cinismo [Tesis de maestría, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia]. http://www.pgfi.uff.br/wp-content/uploads/2016/03/2015_Luiz_Guilherme_da_Cunha_Richard.pdf
Rocha, G. (2004). La estética del hambre. Dossier Glauber Rocha. Revista Ramona, Revista Artes Visuales Argentina, (41), 52-55.
Sánchez, S. (2022). Hacia una imagen no-tiempo. Deleuze y el cine contemporáneo. Universidad de Oviedo.
Schefer, R. (2016). Aire, fuego, tierra y agua. El cine de Ana Vaz. A Cuarta Parede. https://www.acuartaparede.com/es/ana-vaz/
Sganzerla, R. (2010). Edifício Rogério: Textos críticos 1 e 2. Edufsc.
Simonard, P. (2006). A geração do cinema novo. Mauad X.
Warburg, A. (2012). Atlas Mnemosyne. Akal.
Filmografia
A arca dos Zoé [corto-metragem, digital]. Vincent Carelli, Brasil, 1993, 22 min.
A idade da pedra [corto-metragem digital]. Ana Vaz, Brasil, 2013, 29 min.
Bicicletas de Nhanderu [medio-metragem, digital]. Patrícia Ferreira Pará Yxapy, Ariel Kuaray Ortega, Brasil, 2012, 45 min.
Desenredo [medio-metragem digital]. Felipe Diniz, Brasil, 2015, 40 min.
Deus e o diabo na terra do sol [longa-metragem digital]. Glauber Rocha, Brasil, 1964, 120 min.
Domésticas [longa-metragem, digital]. Gabriel Mascaro, Brasil, 2013, 76 min.
Entre temps [corto-metragem digital]. Ana Vaz, Francia, 2012, 12 min.
Estamira [longa-metragem, digital]. Marcos Prado, Brasil, 2006, 121 min.
Migrantes [corto-metragem digital]. (João Batista de Andrade, Brasil, 1973, 7 min.
O bandido da luz vermelha [longa-metragem digital]. Sganzerla, Brasil, 1968, 92 min.
O espírito da TV [corto-metragem, digital]. Vincent Carelli, Brasil, 1990, 18 min.
Pacific [longa-metragem digital]. Marcelo Pedroso, Brasil, 2009, 72 min.
Vidas secas [longa-metragem digital]. Nelson Pereira, Brasil, 1963, 99 min.
How to Cite
License
Copyright (c) 2025 Universidad Santo Tomás

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).




