José Braulio Da Silva Junior y Aline Saddi Chaves. “No logro leer lo que está escrito”. Una mirada discursiva y semiológica sobre el pichaçao en Campo Grande - MS
José Braulio Da Silva Junior and Aline Saddi Chaves. “I can’t read what it’s written”. A discursive and semiological view on pichaçao in Campo Grande - MS
José Braulio Da Silva Junior e Aline Saddi Chaves. “Não consigo ler o que está escrito”. Um olhar discursivo e semiológico sobre a pichação em Campo Grande – MS
Resumen (es)
Al enfrentarse con un pichaçao en los muros de los espacio públicos urbanos, unos ojos no entrenados dirán: “No logro leer lo que está escrito”, o aun “al contrario del grafiti, el pichaçao no representa significado artístico relevante”. Incluso, se puede asociar el pichaçao como un fenómeno urbano de manifestación crítica, social y cultural, una especie de contrapoder (Foucault, 1979), pero difícilmente se oirá que “el pichaçao es un arte”, o que la configuración plástica de un pichaçao posee relevancia en medio de las otras expresiones artísticas. Este trabajo pretende mostrar los resultados parciales de una investigación en curso que tiene por objeto de estudio al pichaçao en el perímetro urbano de la ciudad de Campo Grande. Entre las preguntas planteadas acerca del objeto destacamos su funcionamiento enunciativo y su dispositivo lingüístico verbal-visual. Trabajamos con la hipótesis de que el plano de la expresión, a saber, la estructura semiótica del pichaçao, con base en la grafía de las letras, puede influenciar el plano del contenido en el nivel del enunciado en cuanto proceso de generación de significación plástica. Al pensar en la configuración de un proceso de generación de significación plástica del pichaçao, se debe tener en mente que la evaluación crítica de una obra como la música o la pintura implica tener en consideración determinados parámetros que legitiman, por así decirlo, el estatus del discurso artístico en la sociedad. Desde ese punto de vista, el pichaçao también podría ser considerado bajo su aspecto ético (Bajtin, 2003), estético y plástico, de modo que sea posible una distinción entre pichaçao y grafiti. Con base en esos cuestionamientos, sustentamos las hipótesis a partir de dos marcos teóricos: la semiótica plástica, que describe la estructura semiótica del pichaçao; y el análisis del discurso, disciplina teórica interesada en la articulación verbal de la lengua y los funcionamientos socio-ideológicos de los discursos.
Resumen (en)
When facing a pichaçao on the walls of urban public spaces, untrained eyes will say: “I can not read what is written”, or even “unlike graffiti, the pichaçao does not represent relevant artistic meaning”. Pichaçao can even can be associated as an urban phenomenon of critical, social and cultural expression, a sort of counter-power (Foucault, 1979), but it will hardly be heard that “pichaçao is an art”, or that the plastic formation of a pichaçao has relevance amidst the other artistic expressions. This work intends to show the partial results of an ongoing research that has as object of study the pichaçao in the urban perimeter of the city of Campo Grande. Among the questions raised about the object we highlight its declarative functioning and its verbal-visual linguistic device. We work with the hypothesis that the scope of expression, namely the semiotic structure of the pichaçao, based on the spelling of the letters, can influence the scope of content at the level of the declaration as a process of generation of plastic meaning. When thinking about the formation of a process of generation of plastic meaning of the pichaçao, it should be kept in mind that the critical evaluation of a work such as music or painting involves taking into account certain parameters that legitimize, so to speak, the status of the artistic discourse in society. From this point of view, pichaçao could also be considered under its ethical (Bajtin, 2003), aesthetic and plastic aspect, so that a distinction the between the pichaçao and graffiti is possible. Based on these questionings, we support the hypotheses from two theoretical frameworks: plastic semiotics, which describes the semiotic structure of the pichaçao; and discourse analysis, theoretical discipline interested in the verbal articulation
Resumen (pt)
Deparando-se com uma pichação nos muros dos espaços públicos urbanos, olhos destreinados dirão: “não consigo compreender nada do que está escrito”, ou ainda, “ao contrário do grafite, a pichação não apresenta significação artística relevante”. Pode-se até mesmo associar a pichação a um fenômeno urbano de manifestação críti-ca, social e cultural, espécie de contra-poder (Foucault, 1979), mas dificilmente se ouvirá que “pichação é arte”, ou que a configuração plástica da pichação possui rele-vância em meio às outras expressões artísticas. O presente trabalho pretende mostrar os resultados parciais de uma pesquisa em curso, que tem por objeto de estudo a pi-chação no perímetro urbano da cidade de Campo Grande (MS). Dentre as questões levantadas acerca do objeto, destacamos seu funcionamento enunciativo e seu disposi-tivo linguageiro verbo-visual. Trabalhamos com a hipótese de que o plano da expres-são, a saber, a estrutura semiótica da pichação, com base na grafia das letras, pode in-fluenciar o plano do conteúdo, no nível do enunciado, enquanto processo de geração de significação plástica. Ao se pensar a configuração de um processo de geração de significação plástica da pichação, deve-se ter em mente que a avaliação crítica de uma obra como a música ou a pintura implica levar em consideração determinados parâ-metros que legitimam, por assim dizer, o status do discurso artístico na sociedade. Sob esse ponto de vista, a pichação também poderia considerada sob seu aspecto ético (Bajtin, 2003), estético e plástico, de modo a tornar possível a distinção entre pi-chação e grafite. Com base nesses questionamentos, sustentamos as hipóteses a partir de dois quadros teóricos: a semiótica plástica, que descreve a estrutura semiótica da pichação; e a análise do discurso, disciplina teórica interessada pela articulação do verbal (língua) aos funcionamentos socioideológicos dos discursos.
Referencias
Bajtin, M. y Volóshinov, V. (2002). Marxismo e filosofia da linguagem. Lahud (trad.). Sao Paulo: Hucitec.
Ferreira da Silva, A. M. (2012, abril). Discursos sobre a arte urbana no Rio de Janeiro: a legitimação do grafite nas ruas e galerias de arte da cidade. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de pósgraduação em Comunicação. Río de Janeiro. Recuperado de http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21038/21038_3.PDF
Fiorin, J. L. (1995). A noção de texto na semiótica. Revista Eletrônica Organon, 9(23), 165-176. Recuperado de http://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/29370/18060
Foucault, M. (2009). A ordem do discurso: aula inaugural do Collége de France pronunciada em dois de dezembro de 1970. Sao Paulo: Loyola.
Gitahy, C. (1999). O que é grafiti. Brasilia: Brasiliense.
Pêcheux, M. (1988). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Orlandi, E. P. (trad.). Campinas: Unicamp.
Peitroforte, A. V. (2004). Semiótica visual: um percurso do olhar. Sao Paulo: Contexto.
Santaella, L. (1983). O que é semiótica. Brasilia: Brasiliense.
Oliveira, S.; Gaspar, D. y Oliveira, G. (2009,abril-junio). Uma contribuição da se-miótica para a comunicação visual na área da saúde. Interface Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 13(29), 409-420. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000200013
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2016 María Alejandra Vallejo Castro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores mantienen los derechos sobre los artículos y por tanto son libres de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar públicamente la obra bajo las condiciones siguientes:
Reconocer los créditos de la obra de la manera especificada por el autor o el licenciante (pero no de una manera que sugiera que tiene su apoyo o que apoyan el uso que hace de su obra).
Episteme. Revista de divulgación en estudios sociterritoriales está bajo una licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)