Escala de creencias sobre el uso de cuestionarios en la investigación científica: evidencias psicométricas preliminares
A Scale of Beliefs on the Use of Questionnaires in Scientific Research: Preliminary Psychometric Evidence
Escala de crenças sobre o uso de questionários em pesquisas científicas: evidências psicométricas preliminares
Resumen (es)
El propósito de este trabajo fue construir la Escala de creencias sobre el uso de cuestionarios en la investigación científica (ECQP, en portugués), desde evidencias de validez de contenido y la verificación de sus indicadores iniciales de validez factorial y consistencia interna para el contexto brasileño. Se realizaron dos estudios. En el estudio primero, se elaboraron los ítems del ECQP y se verificó su validez de contenido. Cuatro jueces expertos en psicología social y psicometría evaluaron el conjunto de ítems como adecuados al constructo y semánticamente claros para el público objetivo. En el segundo estudio, por su parte, se buscó conocer la estructura factorial del ECQP. Así, participaron 307 estudiantes (M = 25,1 años), que respondieron el ECQP y a preguntas demográficas. Los resultados indicaron que el ECQP presenta índices satisfactorios de validez factorial y consistencia interna. Por lo tanto, se confía en que sea un instrumento prometedor y que pueda utilizarse en futuros estudios en Brasil.
Resumen (en)
The objective was to build the Scale of Beliefs on the use of Questionnaires in Scientific Research (ECQP), gathering evidence of content validity and verifying its initial indicators of factor validity and internal consistency for the Brazilian context. Two studies were carried out. In Study 1, the items of the ECQP were elaborated and the validity of their content was verified. Four judges specialized in Social Psychology and Psychometrics participated, who evaluated the set of items as appropriate to the construct and semantically clear to the target audience. In Study 2, in turn, we sought to know the factorial structure of ECQP. Then 307 students participated (M = 25.1 years), who answered this measure and demographic questions. The results indicated that the ECQP has satisfactory indexes of factorial validity and internal consistency. Therefore, it is believed to be a promising instrument and can be used in future studies in Brazil.
Resumen (pt)
Objetivou-se construir a Escala de Crenças sobre o uso de Questionários em Pesquisas científicas (ECQP), reunindo evidências de validade de conteúdo e verificando seus indicadores iniciais de validade fatorial e consistência interna para o contexto brasileiro. Foram realizados dois estudos. No Estudo 1 elaborou-se os itens da ECQP e verificou-se a validade de seu conteúdo. Contou-se com a participação de quatro juízes especialistas em Psicologia Social e Psicometria, os quais avaliaram o conjunto de itens como adequado ao construto e semanticamente claro para o público-alvo. No Estudo 2, por sua vez, buscou-se conhecer a estrutura fatorial da ECQP. Participaram então 307 estudantes (M = 25,1 anos), os quais responderam esta medida e perguntas demográficas. Os resultados indicaram que a ECQP apresenta índices satisfatórios de validade fatorial e consistência interna. Portanto, confia-se que seja um instrumento promissor, podendo ser utilizada em futuros estudos no Brasil.
Referencias
Anunciação, L., Silva, S. R., Santos, F., A. e Landeira-Fernandez, J. (2018). Redução da escala tendência empreendedora geral (TEG-FIT) a partir do coeficiente de validade de conteúdo (CVC) e teoria da resposta ao item (TRI). Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 17, 192-207. https://doi.org/10.21529/RECADM.2018008
Barros, J. D. A. (2017). As hipóteses nas ciências humanas: aspectos metodológicos. Editora Vozes Limitada.
Bienemann, B. e Damásio, B. F. (2017). Desenvolvimento e validação de uma escala de atitude em relação à ciência na psicologia. Avaliação Psicológica, 16, 489-497. https://doi.org/10.15689/ap.2017.1604.13409
Borsa, J. C., Damásio, B. F. e Bandeira, D. R. (2012). Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. Paidéia (Ribeirão Preto), 22, 423-432. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2012000300014
Castañon, G. A. (2009). Science Wars: uma guerrilha contra a ciência moderna. Boletim Interfaces da Psicologia, 2, 70-76.
Chizzotti, A. (2018). Pesquisa em ciências humanas e sociais (2ª ed.). Cortez Editora.
Conselho Nacional de Saúde (2016). Resolução n.º 510, de 7 de abril de 2016. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Cunha, C. M., Neto, O. P. A. e Stackfleth, R. (2016). Principais métodos de avaliação psicométrica da validade de instrumentos de medida. Revista de Atenção à Saúde, 14, 75-83. https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3391
Damásio, B. F. (2012). Uso da análise fatorial exploratória em psicologia. Avaliação Psicológica, 11, 213-228.
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E. e Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados (6ª ed.). ArtMed.
Harms, P. D., Krasikova, D. V. e Luthans, F. (2018). Not me, but reflects me: Validating a simple implicit measure of psychological capital. Journal of Personality Assessment, 100, 551-562. https://doi.org/10.1080/00223891.2018.1480489
Hauck Filho, N. e Valentini, F. (2019). O controle da desejabilidade social no autorrelato usando quádruplas de itens. Avaliação Psicológica, 18, 219-332. https://doi.org/10.15689/ap.2019.1803.ed
Hernández-Nieto, R. A. (2002). Contributions to statistical analysis. Los Andes University.
Horn, J. (1965). A rationale and test for the number of factors in factor analysis. Psychometrika, 30, 179-185. https://doi.org/10.1007/BF02289447
International Test Commission (2017). The ITC Guidelines for Translating and Adapting Tests (2ª ed.). https://www.intestcom.org/files/guideline_test_adaptation_2ed.pdf
Kohlsdorf, M. e Costa Júnior, A. L. (2009). O autorrelato na pesquisa em psicologia da saúde: desafios metodológicos. Psicologia e Argumento, 27(57), 131-139. https://doi.org/10.7213/rpa.v27i57.19763
Lins, M. R. C. e Borsa, J. C. (2017). Avaliação psicológica: aspectos teóricos e práticos. Editora Vozes Limitada.
Lorenzo-Seva, U., Timmerman, M. E. e Kiers, H. A. (2011). The Hull method for selecting the number of common factors. Multivariate Behavioral Research, 46, 340-364. https://doi.org/10.1080/00273171.2011.564527
Lundåsen, S. (2002). Podemos confiar nas medidas de confiança?. Opinião pública, 8, 304-327. https://doi.org/10.1590/S0104-62762002000200007
Manoel, B. C. L., Silva, R. e Oliveira, R. C. (2017). Ciência, conhecimento e paradigma: uma reflexão sobre a produção científica na atualidade. Almanaque Multidisciplinar de Pesquisa, 1, 177-191.
Mattar, J. (2017). Metodologia científica na era digital (4ª ed.). Saraiva.
Mattos, M. G., Rossetto Júnior, A. J. e Rabinovich, S. B. (2017). Metodologia de pesquisa em educação física (4ª ed.). Phorte.
Minayo, C. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec.
Novaes, F. C., Bienemann, B., Paveltchuk, F. D. O., Siqueira, P. H. T. e Damásio, B. F. (2019). Desenvolvimento e Propriedades Psicométricas da Escala de Atitude em Relação à Ciência. Psico-USF, 24, 763-777. https://doi.org/10.1590/1413-82712019240413
Pasquali, L. (1998). Princípios de elaboração de escalas psicológicas. Revista de Psiquiatria Clínica, 25, 206-13.
Pasquali, L. (2003). Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Vozes.
Pasquali, L. (2012). Análise fatorial para pesquisadores. LabPam.
Pasquali, L. (2017). Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Editora Vozes Limitada.
Pedrosa, I., Suárez-Álvarez, J. e García-Cueto, E. (2013). Evidencias sobre la validez de contenido: avances teóricos y métodos para su estimación. Acción psicológica, 10, 3-18. https://doi.org/10.5944/ap.10.2.11820
Reppold, C. T., Gurgel, L. G. e Hutz, C. S. (2014). O processo de construção de escalas psicométricas. Avaliação Psicológica, 13, 307-310.
Rokeach, M. (1973). The nature of human values. The Free Press.
Silveira, M. B., Saldanha, R. P., Leite, J. C. D. C., Silva, T. O. F. D., Silva, T. e Filippin, L. I. (2018). Construção e validade de conteúdo de um instrumento para avaliação de quedas em idosos. Einstein (São Paulo), 16, 1-8. https://doi.org/10.1590/s1679-45082018ao4154
Vasconcellos, S. J. L., Pozzobon, F. A., Cas, A. R. D., Moraes, O. F., Rocha, A. M. D. e Ferraz, R. C. (2018). Instrumentos de autorrelato para avaliar traços antissociais medem o que objetivam medir?. Avaliação Psicológica, 17, 163-169. https://doi.org/10.15689/ap.2018.1702.13264.01
Vieira, H. C., Castro, A. E. e Schuch Júnior, V. F. (2010, 9-10 set.). O uso de questionários via e-mail em pesquisas acadêmicas sob a ótica dos respondentes. XIII SEMEAD Seminários em Administração. http://sistema.semead.com.br/13semead/resultado/trabalhosPDF/612.pdf
Villemor-Amaral, A. E. D. e Resende, A. C. (2018). Novo modelo de avaliação psicológica no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 38, 122-132. https://doi.org/10.15689/ap.2019.1802.15466.02
Zanon, C., Lessa, J. P. A. e Dellazzana-Zanon, L. L. (2018). Aquiescência em autorrelatos de personalidade: uma comparação de métodos. Avaliação Psicológica, 17, 428-438. https://doi.org/10.15689/ap.2018.1704.3.03
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2022 Universidad Santo Tomás

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Si un artículo es aceptado, los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, en este caso los derechos patrimoniales de publicación y reproducción, en medios impresos y digitales que permitan el acceso público a la obra, mediante la licencia Creative Commons, son del editor.
No obstante, un autor o un tercero pordrá adquirir el permiso de reproducción o adaptación siempre y cuando se de el crédito apropiado, proporcione un enlace a la licencia, e indique si se han realizado cambios
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
, que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) después del proceso de publicación, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada.